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Projeto

Nas últimas décadas a dieta humana sofreu grandes alterações devido à necessidade de uma alimentação mais saudável e menos prejudicial à saúde humana. Neste sentido, o consumo de pescado (selvagem ou de aquacultura) tem aumentado substancialmente uma vez que este está associado a inúmeros benefícios nutricionais. Para além de ser uma fonte de proteínas, o pescado apresenta na sua constituição todos os aminoácidos essenciais. Adicionalmente, constitui um alimento pouco calórico, com baixo teor de colesterol e ácidos gordos saturados. A par do consumo de pescado, as algas marinhas (como novos produtos alimentares) são um dos maiores produtores de compostos bioativos com elevado potencial para a indústria alimentar e uma fonte de minerais importantes para a saúde humana.

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Este projeto prevê a promoção do consumo de recursos alimentares marinhos de elevado poder nutricional, através do desenvolvimento de novos produtos. Deste modo, o projeto pretende valorizar recursos endógenos (as algas marinhas e o pescado, principalmente de baixo e/ou sem valor comercial), associando a sua imagem tradicional a uma nova imagem moderna e dinâmica, associada à promoção de uma alimentação saudável e equilibrada. Adicionalmente, o facto de a ação decorrer numa região onde a história e a memória coletiva da fileira do mar são intrínsecas à comunidade costeira do Oeste, potencia o impacto positivo do projeto, justificado pela crescente procura de alimentos que beneficiem a saúde.

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A comercialização de produtos similares já existe, mas muitas vezes estão associados a um perfil nutricional menos equilibrado (ricos em gordura e em aditivos sintéticos). Contudo, a sua produção regional com potencial para valorizar recursos marinhos locais no mercado é inovadora e diferenciadora.

 

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